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Uma Viagem pela História da Cannabis: Da Antiguidade aos Dias Atuais
Primeiro registro de uso da Cannabis para fins medicinais na China;
Descoberta uma das primeiras anotações médicas contendo diversas doenças tratadas com Cannabis, no Egito;
A cannabis chega à Europa. Primeiro na Grécia devido às suas propriedades medicinais, e, posteriormente, na Itália para confecção de velas para barcos e vestuário;
As cordas, velas e vestimentas dos portugueses que chegavam ao Brasil durante a colonização eram confeccionadas com fibra de cânhamo, um produto de alto valor comercial. Esse foi o primeiro registro da produção dessa planta no país.
O pesquisador israelense Raphael Mechoulam, realizou o isolamento dos principais canabinoides da cannabis, o THC (Tetrahidrocanabinol) e o CBD (Canabidiol).
O pesquisador brasileiro Elisaldo Carlini publicou o estudo “Administração crônica de canabidiol a voluntários saudáveis e pacientes epilépticos”, pioneiro mundial, sobre os benefícios do CBD no controle de crises convulsivas.
A Califórnia torna-se o primeiro local no mundo a legalizar o uso medicinal da cannabis através da iniciativa conhecida como Lei da Compaixão, concedendo às pessoas com diversas doenças crônicas o direito de utilizar e cultivar a planta para tratamento.
O primeiro medicamento à base de cannabis, Sativex, é comercializado nas farmácias do Reino Unido. No Brasil, o produto foi autorizado para comercialização em 2017 com o nome de Mevatyl.
O Sistema Endocanabinoide é elucidado pelo cientista Raphael Mechoulam e sua equipe, despertando maior interesse da comunidade científica pelo potencial clínico da cannabis. No mesmo ano, Israel regula o uso medicinal da planta.
O Canadá regulamentou o uso medicinal da cannabis, dando origem a uma indústria de pesquisa, produção e exportação, tornando-se uma potência mundial nesse mercado.
A Lei das Drogas no Brasil prevê que a União pode autorizar o plantio e uso de substratos para fins medicinais e científicos, incluindo a cannabis.
O Uruguai realizou a primeira legalização federal da cannabis no mundo para uso medicinal, permitindo o cultivo pessoal, além da produção e venda pelo Estado através de farmácias.
Foi fundada a primeira associação brasileira de pacientes que utilizam cannabis medicinal, a Abrace Esperança.
Anny Fischer tornou-se a primeira paciente brasileira autorizada pela Justiça a importar medicamentos à base de cannabis para uso medicinal, gerando grande repercussão e conscientização sobre o tema.
O Conselho Federal de Medicina autorizou o uso compassivo do canabidiol para tratar epilepsias graves em crianças e adolescentes após análise rigorosa de segurança e eficácia da substância.
A Anvisa liberou o uso controlado do Canabidiol, retirando-o da lista de substâncias proibidas e incluindo-o na lista sujeita a controle.
A Anvisa lançou regulamentação permitindo a importação excepcional de produtos contendo Canabidiol e outros canabinoides por pessoas físicas, com prescrição médica, para uso próprio em tratamentos de saúde.
Foi aprovada, no Brasil, a comercialização do primeiro medicamento à base de cannabis medicinal, o Mevatyl (ou Sativex), indicado para esclerose múltipla.
A Anvisa estabeleceu regras para concessão de autorização sanitária para produção e comercialização de produtos derivados da cannabis no Brasil.
Entrou em vigor a regulamentação que permite a importação por pessoa física de produtos e medicamentos derivados de cannabis, para uso próprio em tratamento de saúde, mediante prescrição médica.
Foi criado o Instituto de Pesquisa Sociais Econômicas (IPSEC) para compreender o cenário da cannabis no Brasil na esfera legislativa e mercadológica.
A Anvisa aprovou 13 novos medicamentos à base de cannabis para venda em farmácias, totalizando 15 medicamentos liberados pela agência até março de 2022.
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